Autores: Adolphe d’Ennery e Eugène Cormon

Adaptação da peça francesa de 1874 “Les Deux Orphelines”

A história

Quando a Condessa de Linières dá à luz Louise, resultado de um relacionamento com um plebeu, a criança é abandonada, sendo recolhida e educada como filha do casal Girard, ao lado de Henriette. Anos mais tarde, órfãs, as duas crianças, Henriette e Louise, vão para Paris, procurar cura para a cegueira da segunda. Só que a cobiça do malvado Marquês de de Praille vai separá-las, Henriette entregue para uma orgia, e Louise raptada como pedinte. A intervenção de Chevalier de Vaudrey salva Henriette e apaixona-se por ela, mas rebenta a revolução, e os nobres são perseguidos por Robespierre, enquanto Henriette procura a irmã, e tenta salvar o seu amado.

O contexto

Adolphe d’Ennery foi um dramaturgo francês do século XIX. Em 1875 escreveu aquela que será talvez a sua melhor peça, “As duas órfãs”, com o seu colega, também dramaturgo, Eugène Cormon
A história foi adaptada para cinema, em 1921, por DW Griffith, no filme “Órfãos da tempestade”.
Trata-se de um melodrama passado durante a Revolução Francesa, que apesar de triste em alguns momentos, tem outros de grandes alegrias.

Ficha artística

Adaptação e encenação: Alberto Leites
Elenco de 1968: Albina Fonseca, Alice Oliveira, António Pereira, António Silva, Conceição Ribeiro, Domingos Ribeiro, Emília Caetano, Joaquim Ferreira, Helena Malheiro, Manuel Catula, Manuel Santos e Rosa Silva.
Elenco de 1975: Albino Simões, Arnaldo Fonseca, Benilde Ramos, Benjamin Silva, Emília Caetano, Fernanda Branco, Fernanda Pereira, Fernando Couto, Justino Dias, Leonel Pereira, Manuel Santos, Mário Azevedo, Matilde Ramos, Orlando Ferreira, Paula Calçada.
Coordenadores: Álvaro Borges e António Simões

Peça apresentada pelo grupo de teatro da ACRM em 1968, no antigo Teatro de Modivas/Vilar, e 1975, em diversos palcos improvisados de Modivas e freguesias vizinhas.
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