Autor: Yvette K. Centeno

A história

As Três Cidras do Amor, é uma peça de teatro que está baseada num conto infantil que nos conta a história de um rei que procura, incansavelmente, uma noiva para o seu único filho, mas este só se interessa por caça.

Numa das suas caçadas, o príncipe salva a vida a uma velha senhora que, para lhe agradecer, lhe dá três cidras que ele só deve partir quando estiver junto de água. As três pequenas cidras têm dentro de si três meninas que, ao aparecerem, necessitam, rapidamente, de água, ou morrem.

“De dentro da cidra sai outra menina, ainda mais bela que as anteriores.Menina: Dá-me água, senão morro!” (cena 3)

Quando o príncipe parte a terceira cidra, aparece-lhe uma linda menina, que acaba por seu a sua noiva.Encontramos também uma bruxa malvada que lhes tenta acabar com a felicidade…

O contexto

Yvette K. Centeno é uma dramaturga portuguesa, nascida em Lisboa, em 1940, no seio de uma família de origem germano-polaca. Licenciada e doutorada em Filosofia é, desde 1983, Professora Catedrática da Universidade Nova de Lisboa.

Ainda em estudante interessou-se por teatro, escreveu peças e rábulas e fundou o Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra, CITAC. Tem publicado literatura infantil, ensaio de investigação, poesia, teatro e ficção, com romances como Três histórias de amor (1994), Os jardins de Eva (1998) e Amores secretos (2006), tendo parte da sua obra traduzida em França, Espanha e Alemanha. Entre os autores que traduziu contam-se Shakespeare, Goethe, Stendhal, Brecht, Celan e Fassbinder.

“As três cidras do amor” é uma bela e simbólica história inspirada nos contos populares onde o bem triunfa sobre o mal e onde são relevados valores como a coragem, a responsabilidade, a perseverança e o respeito. É, e sempre será, um tema atual.

Ficha artística

Adaptação e encenação: Hélder Magalhães

Elenco: Ana Isabel, Ana Paula, Ana Ramos, António Fernandes, Daniel Fonseca, Fernando Igrejas, Inês Costa, João Lopes, Luísa Gomes, Palmira Barreira e Rosa Barreira.

Coordenação: António Fernandes e Fernando Igrejas

Peça apresentada pelo grupo de teatro da ACRM no âmbito do ICC em 2004

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