Autor: Luísa Costa Gomes

A história

Nos monólogos a partir de “Nunca Nada de Ninguém” foram retirados todos os diálogos da peça devido às vicissitudes que ensaiar um grupo amador apresenta. Além disso, os monólogos da peça são mais marcantes, porque demonstram a personalidade destas pessoas, que não tendo relação entre si, têm uma relação com quem as ouve. Todos nós conhecemos estas pessoas. Todos nós sentimos este esvaziamento e o absurdo da nossa existência, de uma maneira ou outra, mais ou menos vezes. Isso faz com que, não poucas vezes, nos sintamos sós, tal como estas personagens. Isso faz com que, em sociedade estejamos felizes e vibrantes, enquanto na solidão de nossas casas, retiremos a máscara e frente ao espelho, sejamos só mais uma pessoa com os problemas comuns. A peça apresenta uma sociedade burguesa, mais ou menos moderna, em ambiente de festa, para depois mostrar como essa mesma sociedade no conforto dos seus lares, vivenciam sentimentos de angústia face ao desacordo das suas vidas.

O contexto

“Desde a sua estreia em 7 de Novembro de 1991 que Nunca Nada de Ninguém tem tido, no conjunto das peças que escrevi, um destino singularmente feliz. (…) Parece que o texto (…) continua a atrair e a motivar quem continua a gostar de ler e de fazer teatro.” Luísa Costa Gomes

Ficha artística

Adaptação e encenação: Xana Miranda

Assistência de encenação: Inês Ramos

Elenco: Lara Silva, Susana Lagoa, Isabel Pereira, Mariana Ramos, Bruna Silva, Beatriz Santos, Eduardo Marques, Paulo Silva, Fernando Silva, Ricardo Lagoa, Sandro Lagoa, Carlos Real, Tiago Silva, Guilherme Piedade

Figurinos e cenário: Xana Miranda, Grupo Ponto e Vírgula

Operação de Luz e Som: José Costa

Cartaz e Grafismo: Miguel Teixeira

Peça apresentada pelo grupo de teatro da ACRM no âmbito do Intercâmbio Cultural Concelhio de Vila do Conde, ICC, em 2017

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