A história

“O namoro à janela” é uma viagem ao passado no comboio da saudade, que mostra como era vivido o namoro há uns anos atrás. Contam os mais velhos que “antigamente é que era bom”, que em tempos idos se namorava à janela e “com muito respeitinho”.

Todos os dias Lelé espera por Zequinha à Janela de sua casa para namorar, sob o olhar curioso das bisbilhoteiras do 1º andar. A distância a que se encontram não facilita a comunicação entre os dois, resultando numa conversa cheia de trocadilhos hilariantes e de peripécias. Ela muito empenhada no namoro e ele cansado do namoro à janela…

O contexto

Há uns anos atrás, o namoro era vivido de maneira diferente, cheio de rituais que, entretanto, se perderam. Para namorar, uma menina tinha de ter o consentimento dos pais, que tinham tendência a controlar de perto esses namoros. Para sair à rua, tinha de levar os irmãos mais novos para a acompanhar. O tempo de namoro era maioritariamente passado à distância com a barreira física de uma janela de permeio.
A peça aborda de forma divertida a questão do namoro à janela de antigamente e da dificuldade dos jovens namorados em conquistarem o amor e o interesse um ao outro.

Ficha artística

Adaptação e encenação: Fernando Lopes

Elenco: Marco Santos e Rita Marques

Responsável técnico: José Costa

Peça apresentada pelo grupo de teatro da ACRM no âmbito do Intercâmbio Cultural Concelhio de Vila do Conde, ICC, em 2013

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