A história

Este texto parte de um conto tradicional de Teófilo Braga, no original “O Sal e a Água”, e de “Rei Lear” de William Shakespeare. Conta a história de um rei que pergunta às suas três filhas quanto gostam dele. Consoante as respostas, faria a divisão de toda a sua riqueza. As mais velhas, gananciosas, comparam-no a tudo o que é de bom e maravilhoso. A mais nova dá uma resposta sincera e sem interesse. A sua sinceridade custa-lhe a expulsão do castelo. Após ser abandonado pelas filhas mais velhas, o rei percebeu que foi um erro expulsar a filha mais nova porque ela era a única que gostava verdadeiramente dele.

O contexto

Nesta adaptação, e devido às características do grupo, a história começa com uma menina, no seu quarto e um livro que grita “Lê-me, por favor, lê-me!”.  Do “Rei Lear” foi retirada uma cena do bobo e dado o nome de Cordélia à menina que vai descobrir esta história. Também o rei foi substituído por uma rainha. Foi mudado o nome para “Amor e Água” uma vez que o sal perdeu a importância que tinha noutros tempos, assumindo agora a água esse lugar.

Ficha artística

Texto: O sal e água de Teófilo Braga e Rei Lear de William Shakespeare.

Adaptação, encenação, figurinos e cenário: Xana Miranda.

Elenco: Carolina Araújo, Carolina Fonseca, Christine Bieltz, Joana Araújo, Sandro Oliveira, Susana Lagoa, Vanessa Campos.

Música: Pascal Comelade.

Operação de Luz e Som: José Costa.

Cartaz e Grafismo: Miguel Teixeira.

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